terça-feira, 21 de julho de 2015

Os mortos vivos

Os mortos vivos

O sistema é uma fábrica de produzir ignorantes, pessoas mortas por dentro, que não conseguem mover seus corpos por vontade própria.



São seres que são manipulados 24 horas do seu dia, inclusive quando dormem, pois seus sonhos são reflexos do escravagismo que sofrem diariamente.
Mecanizados andam iguais a robôs, pelas ruas, seus sorrisos são fabricados em escala industrial, pois são induzidos por falsa felicidade e futilidades coletivas que se fartam em programas sensacionalistas de TV , Rádio, novelas, músicas e tudo que é condutor de comportamentos, digamos duvidosos.

Apenas 10% da população mundial não é conectada ao controle remoto do sistema, esses sabem que estão vivos e são desconectados de qualquer onda vibracional que tenta o manipular de qualquer ser insano que anda com correntes e cadeados para pegar o próximo trouxa.

Seres mortos, gostam do que todos gostam, mesmo que isso no seu íntimo não o agrada, mas o condiciona a ponto de se tornar tolerável, mesmo que intragável ele ingere com seu sorriso construído por algum engenheiro social. Assim segue o coletivo, movido a grosso modo, pelo fútil, o fácil, o injusto, o "belo", o caro, o desnecessário.

Acordei, deixei minhas amarras, que deram o nó mal dado lá no berçário. Acordei, de um pesadelo de ter olhos e não enxergar, ter boca e não poder falar, ter ouvidos e ter que ouvir aquilo que não me agrada. To vivo, ainda sim em um mundo de mortos é doloroso. Caminho entre cadáveres que se mexem, mesmo com morte cerebral, ainda se mexem, é espantoso.

Viva a liberdade de pertencer a mim mesmo. É inenarrável olhar para o mundo e dizer um dana-se, pois o que lhe ensinaram era digno de lhe transformar apenas em um escravo. Hoje você mostra que seu cadeado, se abre facilmente como uma caixa de fósforos e para completar ainda acendo um, para iluminar meu verdadeiro caminho.


Por Jota Caballero