Passagem do dia 24 de Dezembro para o dia 25, estava eu em minha casa, lotada de gente, parentes amigos e agregados, porém a me apreciar o silêncio ficando sozinho em meu quarto, entenderá o motivo. Essa data comemorativa que faz alusão a um salvador, que supostamente brotou nesse planeta a cerca de 2.000 anos atrás, e pregou o amor e hipoteticamente morreu crucificado para salvar a pele de bilhões de pessoas, e aí, salvar a quem? Há quem não respeita a dor alheia, a vida que respira assim como a nossa? Quem em sã consciência daria a vida a uma espécie tão cruel e desgarrada de verdade? Esse estaria depositando seu sangue por uma mentira, a espécie humana. Que tem sua base existencial na ilusão, olhem a sua volta e questione-se se tiver realmente capacidade.
Não, não acredito em nada que vem de um coletivo que regado de crendices, mitos e lendas, prefiro a verdade, mesmo que doa em mim, ainda assim é verdade. Não passei o Natal comemorando uma crença fantasiosa e conveniente, e sim passei o Natal velando meu silêncio, por aqueles Cristos reais que deram a vida, não por vontade e sim por imposição da covardia humana. A morte nas mão de seres extremamente covardes praticadas por possuidores dos mais baixos níveis conscienciais. Isso não por hipótese e sim por constatação, olhe a sua volta novamente e se de uma resposta coerente, será que consegue, ou será através de crença?
Não quero desiludir, e nem tirar a fé de ninguém, apenas alertar que as vezes coisas que nos condicionamos não são saudáveis, saia do coletivo seja, exista e por fim viva mais próximo da verdade, essa te sustentará, mesmo que angustiante ainda é válido , esse é o sentido, tudo passa e precisará da verdade para passar para um mundo real.
Veja o vídeo e entenderá.
Natal, falar de amor, onde se prega a dor é hipocrisia.
Jota Caballero