sábado, 21 de março de 2015

Você tem pena das formigas? Parte 2



Quando falo em pena, não é pelo simples fato sentir pena e sim, saber enxergar toda forma de vida tão iguais como a dos seres humanos, o que difere é o tamanho, seu habitat, e sua consciência. 


Essa reflexão é para ampliarmos nossa visão em relação a tudo a nossa volta. Logicamente ninguém vai sair por aí pulando e tomando cuidado em excesso para não pisar em insetos,  não é isso. Assim você estagna sua vida e não deixa o sentido  natural das coisas fluírem.  Existe um processo de vidas e mortes existentes em toda esfera existencial, independente de tamanho, espécie, etc. A morte é tão necessária quanto a vida, essas juntas formam um elo que nossa capacidade de compreensão não consegue atingir. 


Sim, evitar se possível danificar algum habitat, e assim evitar  mortes em massa, vai do seu nível de compreensão, da sua forma de ver a vida. Porém terá momentos na vida que terá que ceifá-las, e isso é inevitável.  Como já disse isso faz parte do processo e que nada que irá desabonar sua conduta, se essa for desproposital ou por necessidade. Aliás, ninguém fica aqui para contar o resto da história, todos teremos que sair desse plano por bem ou por mal, como sempre falo, planeta Terra máquina de moer vidas. 

O intuito desse texto é  mostrar que todos estamos dentro de um contexto, e nesse contexto não existe melhor e nem pior. O fato é, que podemos ser exterminados a qualquer momento por fenômenos naturais ou epidemias de vírus mortais, a qual são nossos únicos predadores nesse plano terrestre, e assim produzindo mortes, aquilo que produzimos muitas vezes  por vontade própria ou não, a bilhões de seres existentes na crosta terrestre. Minha visão é macro, sei que é difícil encarar a vida por essa ótica, mas garanto a vocês que é uma maneira confortante de dar sentido a sua própria vida.  

Quantos de nós já não lavamos um quintal e varremos com enxurradas de água formigueiros ou qualquer outra colônia de insetos? Então, hoje tento eu, não exterminar em alto grau aquilo que vejo que tem vida, e gera de alguma forma energia. Porém quando for necessário, farei da melhor forma a ponto tentar salvar o máximo daquelas existências, pois hoje considero qualquer vida, com o mesmo valor que minha vida possui mas, quando não possível farei com extrema contra vontade, consciente que  ainda sim é um ciclo natural que tem sentido e dar sentido a tudo. 

Onde quero chegar? O ser humano, hoje promove mortes em alto grau, não por necessidade e sim por apenas lucro, esse incessante. Matamos não só os micros, mas os macros, alguns muitas  vezes maiores que nós humanos, digo baleias, elefantes, etc. Não por necessidade e sim por prazer.  Sim, conto isso como algo natural para o contexto existencial a que estamos inseridos, dentro de um planeta denso, com espíritos em baixo grau, porém aqui dentro ainda sim, brotam seres que justificam sua capacidade de  expandir suas consciências, é pra esses que levo esse meu pequeno texto. Toda ajuda é válida, para que aproveitemos esse pequeno espaço de tempo chamado vida.  

Por Jota Caballero